sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Poesia do Dia!

Bom dia!

Hoje resolvi selecionar alguns fragmentos de Clarice Lispector. Foi difícil selecionar, pois está aí uma mulher incrível. Escolhi os quais eu me identifico e nem me aprofundei muito, pois do contrário postaria 10 páginas de Clarice, rs. Delicíem-se com ela!
Beijos Poéticos!

“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”

“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”

“Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.”

“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”

“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.”

“É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”

“Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca.”

“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.”

“Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.”

“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever”

“Perder-se também é caminho.”

“Fique de vez em quando só, senão será submergido. Até o amor excessivo pode submergir uma pessoa.”

“Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.”

“Escuta: eu te deixo ser, deixa-me ser então!”

“Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.”

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