Hoje com uma poesia entusiástica de um amigo muito querido! Deliciem-se!
Beijos poéticos!!
MORDAÇA
"Ela é desaforada, danada
Se bobear te atropela
Eta vida severa
Não há como escapar
Em dia de debruçar sobre a janela
Ou de o vento tudo levar
É preciso sentinela
Para que o bombardear
Dos loucos
Dos suicidas
Não nos tire a vida
Não nos faça penar
Sede, angustia, desesperança
Nem os olhos de uma criança
É capaz de amenizar
A ira incontida
A inveja de toda uma vida
O desejo de trucidar
Ela nos fere as entranhas
Abre chagas tamanhas
Faz fenecer, esmorece
Enlameia, apodrece
Liquida, mói, detona
Joga na sargeta, na lona
Ela serve algodão-doce e circo
Para os desavisados
Para os desprovidos de senso critico
Para os ignorantes
Para os alienados
Vazios de suas próprias vidas
Torcem pelo romper da veia
Para o jorrar de sangue sobre a arena
Para o decepar da cabeça do rei
Caiam, caiam, caiam todos
Malditos espectadores
Deixem o trapezista
Com a sua coragem passar
É hora do salto mortal do trapézio
Sobre a tolice e apatia
Solidificando toda a indiferença pós-moderna
Nos preparando para guerrearmos
No interior da caverna sombria
Onde hibernamos inertes
Solenes e incontestes
Na certeza da sala de estar
Bem, serenos, tranquilos
Impassíveis, insensíveis
Esperando a morte chegar
Exaustos da guerra interna
Ensanguentados sairemos às ruas
Regaremos o verdadeiro Jardim do Éden
Esperaremos o florescer da primavera
Para que sejam colhidos bons frutos
Provenientes da grande orgia humana"
Se bobear te atropela
Eta vida severa
Não há como escapar
Em dia de debruçar sobre a janela
Ou de o vento tudo levar
É preciso sentinela
Para que o bombardear
Dos loucos
Dos suicidas
Não nos tire a vida
Não nos faça penar
Sede, angustia, desesperança
Nem os olhos de uma criança
É capaz de amenizar
A ira incontida
A inveja de toda uma vida
O desejo de trucidar
Ela nos fere as entranhas
Abre chagas tamanhas
Faz fenecer, esmorece
Enlameia, apodrece
Liquida, mói, detona
Joga na sargeta, na lona
Ela serve algodão-doce e circo
Para os desavisados
Para os desprovidos de senso critico
Para os ignorantes
Para os alienados
Vazios de suas próprias vidas
Torcem pelo romper da veia
Para o jorrar de sangue sobre a arena
Para o decepar da cabeça do rei
Caiam, caiam, caiam todos
Malditos espectadores
Deixem o trapezista
Com a sua coragem passar
É hora do salto mortal do trapézio
Sobre a tolice e apatia
Solidificando toda a indiferença pós-moderna
Nos preparando para guerrearmos
No interior da caverna sombria
Onde hibernamos inertes
Solenes e incontestes
Na certeza da sala de estar
Bem, serenos, tranquilos
Impassíveis, insensíveis
Esperando a morte chegar
Exaustos da guerra interna
Ensanguentados sairemos às ruas
Regaremos o verdadeiro Jardim do Éden
Esperaremos o florescer da primavera
Para que sejam colhidos bons frutos
Provenientes da grande orgia humana"
Rafael Zveiter
"viver intenso
ResponderExcluircom arte alivia
viver imenso
jogar angústias
e fracassos
na poesia
viver é tenso
sonhar anarquia
viver é tenso
mesmo na
alegria"